22 novembro 2007

Representante da ONG Alternatives do Canadá visita Pelotas

Durante o período de uma semana, Pelotas foi o local de pesquisa da representante da ONG Alternatives do Quebec no Canadá, Delphine Melanson. A estagiária internacional veio à cidade de Pelotas por intermédio da ONG ABESOL – Associação brasileira de Economia Solidária, que é uma rede de 17 ONGs na qual as ONGS ATES – Associação do Trabalho e Economia Solidária e Hoc Tempore de Pelotas, participam junto com outras ONGS do Brasil.
Delphine aplicou questionário estruturado aos representantes Pablo Lisboa da Hoc Tempore e Lucio Macedo da ATES e conheceu alguns projetos da ATES e da HocTempore, tal como a cooperativa de costureiras, a padaria ECOSOL do Dunas, a ASCANTER (Associação dos Separadores e Catadores de Trabalho e de Reciclagem, localizada de Santa Vitória do Palmar), a Incubadora Tecnológica da ATES, além de ter a oportunidade de ser entrevistada no programa de rádio Hoc Tempore, da Rádio Com 104,5 FM. Segundo Delphine, os empreendimentos visitados " são bem organizados e oferecem muitas possibilidades de desenvolvimento além de colaborar para diminuir o índice de pobreza no Brasil ". Ela acredita também que a Economia Solidária é o futuro do País.
Durante sua passagem pela cidade, Delphine Melanson, que tem o Francês como língua materna, não teve problemas de comunicação em virtude do seu português impecável, fruto do curso língua portuguesa de 3 anos, que fizera no Canadá. Ela se formou em Letras em junho de 2007 e hoje faz parte do grupo de 15 estagiários internacionais que estão atuando na América do Sul.
A vinda de uma representante do Canadá até nossa cidade para conhecer os projetos da Hoc Tempore e da ATES mostra que algumas das ações desenvolvidas em Pelotas despertam interesse e estão ganhando amplitude internacional e a prova disso é a visita de Delphine a Pelotas. A partir de agora a possibilidade de parceria entre as ONGs Alternatives, ABESOL, ATES e Hoc Tempore são concretas e vão ser acertadas em breve.

FOTO: Marcelo Nalério (ATES), Delphine Melanson (Alternatives) e Pablo Lisboa (ATES Hoctempore)

09 novembro 2007

ATES JÁ COMERCIALIZA PRODUTOS EM SUA SEDE

Desde está semana a ATES - Associação do Trabalho e Economia Solidária está aberta ao público para comercialização dos produtos da Associação das Agroindústrias Familiares da Região Sul, no Centro de Comercialização que fica alocado na sede da ATES à Avenida Ferreira Viana 132.
O funcionamento do Centro de Comercialização acontece de segunda a sexta, das 08:30 ás 11:30 e das 13:30 às 18:00 e tem como objetivo comercializar produtos que sejam livres de agrotóxicos e oriundos de grupos autogestionários de produção, bem ao estilo da proposta da ATES.

Estão disponíveis para a comercialização os seguintes itens: Aspargo, picles, licor, ambrosia, pepino, óleo de eucalipto, cebola em conserva, doce de fígo, mel, arroz, feijão, bolachas, temperos, molho uruguaio, farinha de milho. A partir de alguns dias, os itens aumentarão tendo o acréscimo de leite, bebida láctea, queijo, pomada milagrosa, bala de côco e outros produtos. Quem for até a sede da ATES para adquirir os produtos do Centro de Comercialização será recebido com degustação de licor de amora preta, cortezia da casa.

06 novembro 2007

Marcha Mundial das Mulheres do RS realizou o Seminário Economia, Feminismo e Desenvolvimento



No dia 27 de outubro de 2007 a Marcha Mundial das Mulheres do RS realizou o Seminário Economia, Feminismo e Desenvolvimento na Casa do Bancário em Porto Alegre.

O Seminário reuniu mais de 100 mulheres de todo o estado e contou com painéis de Cleudes Pessoa da MMM do Ceará, Neusa Titto da SOF/REF de SP, Neusa de Azevedo, Andréa Butto do Ppigre/MDA e Dione Manetti da Senaes/PPDLES.

O grupo Cirsol de Pelotas participou da atividade e produziu as 120 bolsas utilizadas no seminário. o grupo é assessorado pela Associação do Trabalho e Economia Solidária - ATES. A ONG Hoc Tempore também participou da atividade, compondo a representação da região sul, que contou ainda com o município de Santa Vitória do Palmar. Destacamos que toda a organização/estrutura do seminário foi pensada e produzida por empreendimentos de mulheres da economia solidária, a exemplo das bolsas, a alimentação esteve a cargo da Em Rede, os banners e crachás dos grupos Mulheres Independentes do Morro da Cruz e Mulheres na Arte de Porto Alegre, além do café apoiado pelas cooperativas Consol/Mundo Paralelo e Girasol.

Neste seminário foram discutidas concepções de economia feminista, economia solidária e economia capitalista. Também foram apresentadas experiências de políticas públicas na área trabalho e agricultura familiar para as mulheres.

Entre os encaminhamentos do Seminário destaca-se a realização de Seminários de formação e debate nas regiões do Rio Grande do Sul.

05 novembro 2007

Pelotas: Centro Cultural deve beneficiar 28,5 mil moradores das Três Vendas

Tânia Cabistany


São necessários R$ 963 mil e a expectativa é de que os recursos sejam liberados pelo Ministério do Trabalho e Emprego no ano que vem, através de emendas parlamentares. A verba servirá para bancar o Centro Cultural de Desenvolvimento Social e Solidário das Três Vendas, projeto desenvolvido pela Associação do Trabalho e Economia Solidária (Ates), em parceria com a Associação Comunitária de Educação Popular e Assistência Social do Bairro Py Crespo (Acepas), que prevê melhoria na qualidade de vida de 28,5 mil moradores do bairro.
Entre as ações previstas está a criação de um telecentro de inclusão digital, indústria de produtos de higiene e limpeza, grupo permanente de tradições gaúchas e fomento à história comunitária, oficinas e o Banco Comunitário das Três Vendas.
Locomotiva do projeto, o Banco Comunitário será responsável por operações de crédito, explicou o vereador Mílton Martins (PT). O parlamentar é embaixador do projeto em Brasília. Explicou que o Banco vai criar uma moeda social (em princípio, deverá ser chamada Figueira, em alusão à árvore centenária situada na rua Raul Pompéia, no Py Crespo) especificamente para circular no bairro. A instituição bancária terá um lastro de R$ 30 mil para financiar os moradores e não haverá burocracia na liberação dos empréstimos.
Nas oficinas de inclusão digital, cujo conteúdo será operações básicas de computador, ao final de um ano é esperada a emissão de 1,6 mil certificados aos participantes. Será um total de 20 horas/aula, em duas turmas com 20 alunos cada e dois turnos ao dia. Já nas oficinas avançadas, cuja meta é capacitar 240 pessoas, serão abordadas instalação e configuração de sistemas, áudio, vídeo e imagem.

Esportes e tradição
O Centro Cultural de Desenvolvimento Social e Solidário das Três Vendas também disponibilizará uma quadra poliesportiva à comunidade, para ginástica da terceira idade, treinos de times de futebol e basquete, jogos pré-agendados e atividades de lazer. Através do Núcleo Comunitário de História e Práticas Tradicionalistas Gaúchas, também contemplado no projeto, deverá ser fomentada a história do Rio Grande do Sul e a tradição gaúcha. Em três encontros semanais, um grupo trabalhará na constituição do Núcleo. Outra equipe vai atuar na reconstituição e registro da memória da comunidade.

Ações têm público dirigido
O projeto é dirigido a famílias das vilas Santa Terezinha, Silveira, Peres, Brod, Santa Rosa, Santa Rita, Municipários, Francesa, Princesa e Santos Dumont, loteamento Santa Terezinha, Rota do Sol, Ilha da Páscoa, Loteamento dos Eucaliptos, Py Crespo, Cohab Lindóia, Toushandt, Lindóia, 22 de Maio, Sítio Floresta, Cohab Pestano, Getúlio Vargas, Arco-Íris, Cohab Tablada, 4 de Agosto e Fernando Osório.

Trabalho e renda
Oficinas específicas de produção e geração de trabalho e renda serão oferecidas à comunidade, com o intuito de qualificar os participantes em Panifício, Corte e Costura e Tecnologias Sociais - Prestação de serviços e produtos de higiene e limpeza. Desta última os participantes poderão sair aptos a participar do Núcleo de Produção em Produtos de Higiene e Limpeza, que vai adquirir equipamentos para constituir o plano de produção e negócios. Uma oficina mensal de formação em Economia Solidária oferecerá conhecimentos sobre História econômica e política, Economia solidária, Desenvolvimento local sustentável, Planejamento estratégico e planos de intervenção a 400 pessoas da comunidade.

Missão da Ates
O diretor da Ates, Marcelo Nalério dos Reis, explica que a entidade não tem fins lucrativos e sua missão é incentivar e apoiar as inúmeras formas de organização coletiva de trabalhadores que buscam uma sociedade mais justa e sustentável, na formação, proposição e aprimoramento de metodologia de qualificação e políticas públicas. A Ates desenvolve projetos em Pelotas e região e está disponível aos mais diversos segmentos organizados. Outras informações podem ser obtidas na Internet, pelo blog http://www.ates-ong.blogspot. com ou pelo telefone (53) 3229-4470.

Projeto no Getúlio Vargas esta em aberto em razão de irregularidades na cooperativa


NOTA À IMPRENSA


A Associação do Trabalho e Economia Solidária - ATES, por meio de alguns de seus diretores começou a desenvolver ações no bairro Getúlio Vargas desde o ano 2000. Contribuímos desde então na constituição da cooperativa CRIAS-BGV.


A Associação do Trabalho e economia solidária, no ano de 2006, elaborou um projeto de apoio a cooperativa CRIAS-BGV - FORTALECIMENTO DO COOPERATIVISMO DO BAIRRO GETÚLIO VARGAS que se efetuou por intermédio de uma emenda parlamentar, nesta captou-se os recursos necessários para construção de parte de um projeto importante para a comunidade e município no tema da geração trabalho e renda a partir de resíduos sólidos, estando elencados os seguintes itens: Materiais de Segurança do Trabalho (já adquiridos); material de escritório (já adquiridos); carrinho de coleta (já adquiridos); contêiners de plástico (já adquiridos); tela galvanizada (já adquiridos); cartilha de educação ambiental (já confeccionada); construção do galpão de 45m² (já construído); balança mecânica (já adquirida).


Fazia parte ainda do projeto, um módulo de formação em cooperativismo que a Ates dentro do prazo executou para os associados da cooperativa, sendo constatado a ausência de quórum por parte dos cooperados formais em basicamente todo o curso que foi executado, a Associação do Trabalho e Economia Solidária frente a seu compromisso com a Economia Solidária, se pré-dispôs a novamente executar o curso de cooperativismo, ficando acordado com os sócios da cooperativa que o mesmo aconteceria entre os meses de outubro e novembro deste ano, pois com os trabalhadores já estando em execução de suas atividades laborais, a qualificação ficaria potencializada e o quórum agora garantido.


Ainda sobre as informações repassadas a este jornal, cabe ressaltar que o projeto encontram-se em execução e dentro prazo legal até o dia 31 de Dezembro de 2007, que em sua versão original, não dispunha de banheiros no local, sendo o mesmo por conta da Cooperativa – CRIAS-BGV, fato este acordado entre a mesma e a ATES. Salientamos que em nenhum momento fomos contrários a entrega dos equipamentos do projeto, mas sim, solicitamos a adequação legal da CRIAS-BGV para que formalmente pudessem recebê-los, bem como, o compromisso da cooperativa com a devida segurança do local para assim efetuarmos o restante da entrega. A CRIAS-BGV até o dia 12 de setembro do corrente ano, encontrava-se com seus documentos vencidos, são eles: Certidão negativa da RECEITA FEDERAL; Certidão negativa do INSS; Certidão Negativa do FGTS e pendências em sua ata de posse da nova diretoria, encontrando-se essa vencida e desatualizada. Frente a estes fatos, a ATES - Associação do Trabalho e Economia Solidária, solicita e aguarda da Cooperativa CRIAS-BGV, sua adequação legal, para efetivação da entrega dos equipamentos já adquiridos.


Um exemplo da desorganização legal, é o fato da Cooperativa não dispor dos documentos necessários para fazer a ligação da energia elétrica do prédio, sendo assim a Ates de forma solidária efetuou a ligação da energia elétrica em seu nome, com a finalidade de executar a obra elétrica, ficando a cargo da cooperativa fazer uma nova solicitação de instalação elétrica em seu nome, o que até então não foi realizado.


Até o dia 01 de outubro do corrente ano, a ATES arcou também com o serviço noturno de segurança do prédio, pois a Cooperativa CRIAS-BGV não dispunha dos recursos necessários para efetuar a devida segurança.

O prédio foi formalmente entregue a cooperativa conforme documento em anexo no dia 12 de setembro de 2007, assumindo a CRIAS a inteira concordância e responsabilidade pelo mesmo desde a data citada.


Afirmamos assim, que a execução dos demais itens do projeto que compete a Associação do Trabalho e Economia Solidária - ATES, está sendo efetuado dentro do prazo legal, sem prejuízos a atividade laboral pretendida. Nossos esforços têm sido no sentido de fazer com que a comunidade do Getúlio Vargas possa gerar trabalho e renda de forma autogestionária. Cabendo apenas a cooperativa organizar suas questões legais para que efetivamente demonstre as condições de potencializar o desenvolvimento da comunidade por intermédio do trabalho autogestionário na área da reciclagem de resíduos sólidos.


Nós da ATES, não mediremos esforços para que a comunidade se aproprie do projeto, sendo portanto fundamental e necessário que a Cooperativa CRIAS-BGV, por intermédio de sua coordenação, devidamente constituída busque as parcerias necessárias para o início das atividades propostas e não inclusas no projeto em execução a pena de prejudicar e frustrar uma comunidade inteira que aguarda por uma oportunidade de trabalho.


Marcelo Nalério dos Reis e Lucio Uberdan F. de Macedo

Direção da Ates - Associação do Trabalho e Economia Solidária

03 novembro 2007

Programa Economia Solidária pode ter orçamento da União

O FGEPS - Fórum gaúcho de Economia Popular Solidária, apresentou nesta última segunda, pedido de emenda ao orçamento da União para o Programa Economia Solidária em Desenvolvimento. O pedido foi feito no dia 29 de outubro em reunião da Bancada de Deputados Federais Gaúchos no Solar dos Câmaras na Assembléia Legislativa em Porto Alegre. O FGEPS foi representado por Luciano Lima, integrante da Comissão Executiva do mesmo e diretor geral da ATES. Reforçou a solicitação do Fórum o Deputado Federal Tarcísio Zimmermann.

Programa Economia Solidária pode ter orçamento da União

O FGEPS - Fórum gaúcho de Economia Popular Solidária, apresentou nesta última segunda, pedido de emenda ao orçamento da União para o Programa Economia Solidária em Desenvolvimento. O pedido foi feito no dia 29 de outubro em reunião da Bancada de Deputados Federais Gaúchos no Solar dos Câmaras na Assembléia Legislativa em Porto Alegre. O FGEPS foi representado por Luciano Lima, integrante da Comissão Executiva do mesmo e diretor geral da ATES. Reforçou a solicitação do Fórum o Deputado Federal Tarcísio Zimmermann.

02 novembro 2007

Chamada de Trabalhos para o fisl 9.0

Estão abertas as inscrições para a Chamada de Trabalhos do 9º Fórum Internacional Software Livre, que se realizará nos dias 17, 18 e 19 de abril de 2008, no Centro de Eventos PUCRS, na cidade de Porto Alegre, RS, Brasil.
Na 8ª edição do FISL a ATES - Associação do Trabalho e Economia Solidária participou como organizadora de palestra sobre Economia Solidária e Software Livre. Agora se prepara para participar da 9ª edição do evento e divulgar o software livre
A submissão de propostas de palestras para o FISL devem ser feitas até o dia 15/12/2007, através da página do sistema papers ( https://fisl.softwarelivre.org/9.0/papers/speaker/)
O Comitê de Programa definiu 12 trilhas para o fisl9.0:
* Desenvolvimento(Banco de Dados, Ferramentas e Metodologias, Java, Perl, Python, PHP, Ruby)
* Kernel
* Admin (Seguranca/Redes/Telecom),
* Hardware e Sistemas Embarcados
* Ecossistema do Software Livre (Comunidade/Filosofia/Aspectos Sociais/Cultura Livre)
* Governo e Software Público
* Educação e Inclusão Digital,
* Jogos e Multimídia
* Desktop
* Casos/Soluções
* Negócios (Produtos e Servicos)
* Tópicos Emergentes

Maiores informações: http://www.softwarelivre.org/news/10292

Comissão Organizadora
9º Fórum Internacional Software Livre
Fone/fax: (51) 3228-0181