31 julho 2007

Sede da Ates ficou lotada para a apresentação da Lei de Economia Solidária no RS

A ATES promoveu nesta quarta-feira em sua sede, o lançamento da Frente Parlamentar de Economia Solidaria. A atividade contou com a presença de diversos empreendimentos solidários que acompanharam a explanação do deputado estadual Elvino Bonh Gass (PT) e do diretor geral da Ates, Luciano Lima. Bohn Gass é o autor do projeto de Lei que buscou instituir uma política de fomento à Economia Solidária no Estado. A proposta, no entanto, aprovada em plenário, foi vetada pelo então governador Germano Rigotto, que teve o veto mantido pelos deputados da base do governo. No último dia 4 de julho, juntamente com o lançamento da Frente Parlamentar gaúcha, o coordenador da Associação do Trabalho e Economia Solidária (Ates) e do Fórum Gaúcho da Economia Solidária, Luciano Lima, entregou à Comissão de Participação Legislativa Popular da Assembléia Legislativa um anteprojeto de iniciativa popular igual ao proposto por Bohn Gass.

Segundo Luciano Lima, a atividade da tarde desta terça-feira (31), promovida pela Ates, teve o objetivo de mobilizar os empreendimentos de Pelotas na luta pela aprovação do projeto de iniciativa popular. “Queremos a união dos representantes de empreendimentos solidários locais para que, desta vez, possamos vencer a barreira do governo e para que, depois de aprovado, o projeto seja implementado de fato”, reforçou o coordenador.

Representantes de cerca de 30 empreendimentos, cooperativas e grupos solidários participaram do encontro, que aconteceu na sede da Ates. “Nossa expectativa é de que este movimento de Pelotas tenha eco por todo o Rio Grande e, com isso, somemos os esforços necessários para fazer com que o governo dispense à Economia Solidária a atenção de que o setor já se faz merecedor”, finalizou Bohn Gass.

Andréa Farias- MTB 10967

Assessoria de Imprensa

Lançamento da Frente Parlamentar de Economia Solidária hoje na Ates

27 julho 2007

Lançamento da Frente Parlamentar Gaúcha de Apoio à Economia Solidária em Pelotas terá a presença do deputado estadual Elvino Bonh Gass

Nesta terça-feira, dia 31 de julho, às 14 horas na sede da Ates (Ferreira Viana 132), acontecerá o lançamento da Frente Parlamentar Gaúcha de Apoio à Economia Solidária em Pelotas. A atividade contará com a presença do deputado estadual Elvino bonh Gass que é coordenador da Frente e do diretor geral da Ates, Luciano Lima, que também é representante do Fórum Gaúcho de Economia Solidária e de empreendimentos de economia solidária de Pelotas.
Na ocasião será apresentado o projeto de lei estadual de economia solidária em Pelotas.

15 julho 2007

Certificação da Ates inaugura nova sede com sucesso

Nesta última sexta-feira, dia 13 de julho, aconteceu na nova sede da Ates (Associação do Trabalho e Economia Solidária) a certificação da primeira turma formada no novo espaço. A atividade aconteceu as 19 horas na sala interna "Articulando" e contou com a presença de associados, formandos, formandas e familiares.
O curso de inclusão digital que é disponibilizado na Ates, contempla o uso do software livre e o aprendizado básico das feramentas do computador, necessários à denominada, alfabetização digital inicial. Os alunos e alunas certificadas, podem a partir de agora, retornarem a sede da Ates para fazer o uso do Acesso Livre (espaço com computadores para acesso à internet gratuitamente).

11 julho 2007

Tele-Centro Inclusão Digital da Ates já está reaberto ao público da cidade de Pelotas


Durante toda esta semana, está acontecendo o primeiro curso de inclusão digital, após intervalo de mudança para a nova sede da Ates – Associação do Trabalho e Economia Solidária, que fica na Ferreira Viana 132. O local, agora denominado Centro Solidário da Juventude, tem vários projetos alocados, mas o Tele-Centro de Inclusão Digital é o primeiro a ser disponibilizado ao público da cidade no novo espaço.
Os cursos de Inclusão Digital da Ates, já formaram aproximadamente 800 alunos durante toda a existência do curso e agora, com uma sala de aula mais ampla, os cursos dão um salto de qualidade com vista a uma melhor formação dos alunos e alunas. Conforme a Monitora do Tele-Centro de Inclusão Digital, Mabel Damasceno, está sendo muito satisfatório o retorno aos cursos. “Para dar aula o espaço está 100% melhor pelo formato da sala de aula, que é bem mais ampla que a antiga sede”, explica Mabel, refirindo-se a nova sala de aula (foto).
“Eu já tinha mexido em casa no computador, mas estou fazendo o curso para aprender mais”, respondeu Daniela Furtado Farias que quando perguntada a respeito da dificuldade quanto ao uso do software livre, respondeu que está se adaptando fácil ao software que é utilizado para fazer o curso da ates.
As aulas acontecem durante o período da manhã e da tarde e podem ser agendadas gratuitamente no Centro Solidário da Juventude da Ates.

04 julho 2007

Ates participa da proposição do projeto de Lei da Economia Solidária no Lançamento da Frente Parlamentar da Economia Solidária do RS

Na foto: Luciano Lima (diretor geral da ates) com a palavra

Comissão de Participação Popular da AL recebeu um ante-projeto de lei de iniciativa popular criando a Política Estadual de Fomento à Economia Solidária

A Frente Parlamentar de Apoio à Economia Solidária no Rio Grande do Sul foi lançada oficialmente nesta quarta-feira (04), no Plenarinho da Assembléia Legislativa, durante audiência pública da Comissão de Participação Popular. Subscrita por todos os 55 parlamentares estaduais, será coordenada pelo deputado Elvino Bohn Gass (PT). Ele aproveitou a presença do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Frederico Antunes (PP), no ato de instalação da Frente, para recolher a última assinatura do documento. “A economia solidária já conta com mais de 2 mil empreendimentos no Rio Grande do Sul, gerando emprego e renda para milhares de gaúchos e gaúchas. É um movimento legítimo que, no entanto, ainda carece de um reconhecimento legal por parte das instituições gaúchas. A Frente Parlamentar que lançamos hoje e o projeto de iniciativa popular que nos foi entregue pelos empreendedores solidários, vai ajudar muito neste reconhecimento”, disse Bohn Gass.

Para o presidente da Assembléia Legislativa, Frederico Antunes, "a responsabilidade social não pode ser terceirizada, ela deve ser assumida por todos nós. E esta frente parlamentar visa a consolidação de leis, idéias e metas para o desenvolvimento harmônico, sustentável e solidário", acrescentou.

Representando o Fórum Gaúcho de Economia Popular Solidária, Luciano Lima, entregou à comissão um anteprojeto de lei de iniciativa popular que prevê a criação de uma política estadual de fomento à economia solidária. O mesmo projeto já havia sido apresentado pelo deputado Bohn Gass na legislatura passada, mas recebeu veto do governador. O novo documento obteve mais de 5 mil assinaturas em todo o Estado. O projeto foi aprovado na 1ª Conferência Estadual de Economia Solidária realizada em Porto Alegre, em junho de 2006, e apresentado à Comissão de Participação Legislativa Popular. O deputado João Fischer (PP), presidente da comissão, comprometeu-se a encaminhar o projeto por meio do grupo técnico, uma vez que a iniciativa popular ainda não está regulamentada.

O ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto, registrou a presença expressiva dos parlamentares e lideranças, e a unanimidade obtida pela proposta. "Isso nos estimula e nos dá confiança na aprovação desse projeto tão importante para a afirmação da economia solidária", declarou. Ele salientou a necessidade de um trabalho intenso na área de microcrédito, rompendo-se com "um sistema financeiro que empresta somente a quem não precisa". Lembrou que a economia solidária é uma realidade no país e representa uma escolha e uma forma de organização com responsabilidade ambiental. “Não estamos falando de um setor econômico, mas de um projeto de desenvolvimento”, sintetizou Rossetto.

Nelsa Nespolo, do Fórum Metropolitano de Economia Solidária, disse que a economia solidária permite que todos ganhem, mas que são necessárias leis que reconheçam esse setor. Dione Soares Manetti, do Ministério do Trabalho, lembrou que, embora o termo "economia solidária" seja recente - é usado há duas décadas - vem cada vez ganhando mais espaço na sociedade. Segundo ele, o modelo predominante de organização do trabalho tem se mostrado absolutamente insuficiente e nocivo ao ambiente. "Frente a isso, a economia solidária propõe um modelo que garanta a sobrevivência do conjunto da população, que não se sustente no individualismo e na disputa de uns contra os outros. Na economia solidária o importante não é competir, como aprendemos desde pequenos, mas colaborar", considerou.

Milton Pantaleão, do Fórum Brasileiro de Economia Solidária, disse que há hoje um contingente enorme de pessoas sem garantia de carteira assinada e que os trabalhadores assumiram para si a tarefa de se organizarem. "São pessoas que se organizam de baixo para cima". Para Nilo Barrios, da União Nacional de Empreendimentos da Economia Solidária (Unisol), o poder público não percebe que vale muito mais a pena investir recursos em empreendimentos solidários do que em segurança pública e medidas compensatórias. "Queremos que se construam políticas públicas Brasil afora de financiamento, comercialização de produtos e qualificação profissional".

O lançamento da Frente Parlamentar contou ainda com a presentes dos deputados Stela Farias (PT), Marco Peixoto (PP), Dionilso Marcon (PT), Edson Brum (PMDB), Elvino Bohn Gass (PT), Álvaro Boessio (PMDB), João Fischer (PP), Paulo Brum (PSDB), Marquinho Lang (DEM), Heitor Schuch (PSB), Sandro Boka (PMDB), Paulo Azeredo (PDT), Adroaldo Loureiro (PDT), Marisa Formolo (PT) e Raul Pont (PT).